-Aviso: esse será um post que terá um conteúdo totalmente diferente do que o blog oferece, mas achei que seria engraçado e interessante para o bebê ler as coisas que ele passou comigo dentro da barriga :)-
Sexta-feira cheguei na faculdade e conversando com a Japa (Andréia Okamura) no meio da aula decidimos ir para a praia, do nada e sem destino. O detalhe é que resolvemos ir no mesmo dia, o plano era matar a última aula, arrumar as malas, encontrar os meninos e já ir e.. FOMOS haha depois de muito tempo estava tudo dando certo.
Chegamos e resolvemos ficar em Caraguá mesmo porque Trindade ia demorar muito para chegar e eu já odiava viajar, grávida então piorou. Dormimos e sábado lá estávamos nós animados para comer as coisas na praia e aproveitar o dia ensolarado. Acabamos resolvendo ir para a praia em um carro e fomos no da Japa, fomos para uma praia que nunca tínhamos ido mas o combinado era só ficar onde tivesse quiosque e que aceitasse cartão rs O destino escolhido foi a praia Toque-Toque Grande que é uma praia maravilhosa no meio do mato e que tem que andar por um corredor apé até chegar na praia. Estacionamos o carro, pegamos as coisas e fomos, chegamos lá e a praia era LINDA porém além de não ter quiosque ela era muito agitada. Deixamos a bolsa com todos nossos pertences na entrada da praia e fomos tirar uma foto só pra guardar de recordação -isso foi em 5 minutos no máximo-, voltamos, pegamos a bolsa e fomos embora, mas chegando no carro o Rafael (noivo da Japa) "PERDEU A CHAVE", com calma reviramos a bolsa, fizemos o caminho várias vezes, as pessoas ajudaram a procurar na areia mas tínhamos certeza que não tinha caído porque ele estava sem bolso e com certeza a chave estava na bendita bolsa que deixamos sozinha mas á nossa vista durante uns 4 minutos para ir tirar a foto e voltarmos. Ainda calmos chamamos o chaveiro com a certeza de que seria um trabalho caro porém rápido, e foi bem diferente do que pensamos, para resumir bem a história, o chaveiro ficou das 13:00h até ás 19:00h para nos dizer que não seria possível arrumar o carro A GENTE JÁ ESTAVA O DIA TODO SEM COMER, eu hipoglicêmica, Neto super estressado, milhões de borrachudos nos comendo, frio, friagem, Japa começando com enxaqueca, a noite chegando e o desespero começou a bater. Depois de todas essas horas irritados com o chaveiro que não resolveu merda nenhuma, resolvemos ligar para o guincho (o que já devíamos ter feito no começo, nós sabemos) e a seguradora deu 70 min para o guincho chegar. Entramos os 4 dentro do carro porque a rua estava completamente deserta e estávamos pertinho do beco para a praia, tudo parecia um filme de terror, a gente sem comer, eu sem poder passar mais nervoso do que já tinha passado, nós não podíamos sair de perto do carro porque a pessoa que roubou a chave poderia estar esperando uma brecha, o carro não trancava, pessoas estranhas passando correndo na rua até que eu não aguentei e pedi que o Neto fosse até a vizinha comigo para que ela deixasse eu ficar pelo menos na garagem da casa dela porque eu não posso passar susto. Agora vou contar a parte maravilhosa disso ter acontecido: a EDILAYNE (?, a moça que abriu a casa para nós, nos ofereceu banheiro, roupa quente, fez companhia até o guincho chegar e fritou uma porção de batata smile para nós porque viu tudo o que tínhamos passado o dia todo, gente, essa mulher não existe, nossa nunca vi uma pessoa de tão bom coração quanto ela e seu marido. Mas voltando a história, o guincho chegou e falou que não ia poder nos levar porque era responsabilidade dele e blábláblá, pedimos o taxi da seguradora que também tinha 70 min para chegar e quando ele chegou já eram quase 22:00h da noite, nós estávamos podres e a sensação de quando ele chegou foi a de que estávamos sendo resgatados de uma floresta ou de algo parecido porque foi tudo um horror e aquele dia teve 37246404759 horas. Só doeu na hora de me despedir da Edilayne, queria leva-la comigo ou poder manter o contato, mas infelizmente ela era muito simples e creio que nem celular tinha.
Chegamos no hotel e a Japa com crise de enxaqueca e sem remédio resolveu voltar para São José dos Campos mas nós ficamos para aproveitar o resto do final de semana e Graças a Deus pelo menos o domingo foi tranquilo e gostoso. Mas foi isso, meu bebê esta dentro da barriga e já está passando e aguentando as loucuras da mamãe, mas tenho certeza que meu dia só não foi pior e que eu aguentei tudo isso porque agora eu tenho que ser forte não só por mim mas também por ele <3 class="separator" data-blogger-escaped-div="" style="clear: both; text-align: center;">
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